General San Martin

No 10 de agosto de 1814, quando Don José de San Martín foi nominado Governador Prefeito de Cuyo, iniciou-se o plano de Libertação do continente. Em Mendoza organizou-se o Exército dos Andes, que cruzou a cordilheira, dando vida assim a nossa maior época militar. Hoje, alguns sítios, testemunhas de aqueles tempos, são de grande atrativo turístico.

 

Seu projeto era organizar um exército ao pé dos Andes, que atravessaria a cordilheira para libertarão Chile do domínio espanhol e daí seguir até Lima. Esse plano foi um sucesso e San Martin governou as províncias libertadas até 17 de outubro de 1816, desenvolvendo uma bem organizada gestão civil. Apesar de ter em contra o marco de uma economia de guerra e um inédito estado de militarização civil na sociedade de Mendoza, ele conseguiu reordenar o fisco, reativar a indústria e gerar outras novas, realizar obras publicas e, especialmente, preocupar-se pelo bem estar social. Uma das primeiras ações do seu governo foi transformar um passeio criado originalmente em 1808 ao oeste da cidade antiga. Ordenou que se plantassem alamos, aumento em dois quarteirões e instalou bancos para os pedestres. A iniciativa tinha dupla estratégia: embelecer o percorrido e criar um novo espaço de socialização separado da Praça Maior – hoje Praça Pedro del Castillo – que naquele então era um dos centros para as atividades militares e para fuzilamentos. Assim nasce a Alameda, que continua no mesmo lugar – apesar de já não ter mais alamos plantados.

 

Os habitantes de Cuyo foram beneficiados pelas obras do governador Jose de San Martin e também sua vida cotidiana cambiar drasticamente quando a região se converteu em uma oficina de guerra. Buenos Aires ajudou a formação do Exército dos Andes, mas a maior parte dos fundos, força de trabalho, armas, mantimentos, roupas e cavalaria, entre outros recursos, foram fornecidos por Cuyo. Pouco antes de partir ao Chile, a princípios de 1817, o general escreveu a Tomás Godoy Cruz, que se encontrava em Buenos Aires, mencionando que faltava saúde, tempo e dinheiro, “mas estamos na Província de Cuyo e aqui tudo é possível, não há palavras para descrever como são seus habitantes”.

 

Quase 190 anos depois de seu passo por Mendoza, na cena local seguem de pé – e em funcionamento – varias das obras criadas durante seu mandato, impulsionadas enquanto seu exército combatia pela liberdade do sul do continente. Podem ser vistas diariamente. O Passeio Alameda, o Arquivo Geral da Província, a Biblioteca Publica com seu nome e os canais de irrigação, são algumas destas obras que se mantém e carregam a marca do Libertador.

 

Um dos melhores circuitos de turismo histórico em Mendoza é conhecido como “Rotas Sanmartinianas” (Região Norte).

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