A elaboração do vinho

Conhecer como degustar um vinho: para explorar esse largo universo é um longo caminho, mas estas resumidas sugestões vão ajudar você.

A circunstância onde o bebamos e a atitude com a que o façamos, faz com que o mesmo vinho mude completamente.

Se é um jantar com amigos, geralmente acompanhado de uma conversa amena, teremos uma atitude distraída e não prestamos muita atenção ao que entra e sai das taças.

Se estamos em uma degustação, muito atentos a nossos sentidos, poderemos apreciar facilmente a protagonista principal, seus eflúvios, palato e alma segreda, sem nenhuma coisa que possa interferir neles.

A chave para aqueles que participam da experiência é entrar dentro do vinho que estão degustando sem nada para distraí-los. Os comentários por exemplo devem ser deixados para o final.

Três atores entram em jogo para o julgamento de um vinho:

•Seu aspecto visual (cor, limpidez): um golpe de vista hábil percebe muitas coisas em sua cor. Ela deve ser palha amarelada nos brancos, e nos tintos, rubi com tonalidades profundas e matizes lacre.

•Seu nariz: um vinho se cheira após fazê-lo girar várias vezes na taça para facilitar o desprendimento dos elementos aromáticos voláteis, depois se cheira em sucessivas inspirações curtas. Os vinhos jovens têm aroma de frutas, álcool e leveduras, nos amadurecidos na garrafa mais de seis anos esse aroma transforma-se pelo bouquet suave com notas de amêndoas, baunilha, macieiras e semelhantes. A facilidade para os detectar melhora com os anos e a prática.

•Seu sabor: para apreciá-lo três goles curtos e generosos são suficientes. Cospem-se os dois primeiros e o terceiro se engole. O primeiro, destinado a detectar os sabores do paladar, deve-se reter na entrada da boca para depois abrir somente os lábios, aspirar um pouco de ar, e desta forma a cavidade bucal se enche de valores gustativos muito reveladores. Os sabores se cheiram mais do que saboreiam. Com o segundo gole faremos uma bochecha que permitirá precisar os teores azedos e doces. O terceiro gole, também bochechado, é o único a engolir e revela os traços amargos muito nítidos no retrogosto.

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