Microcentro

As principais ruas e praças de Mendoza e, sobretudo, a Avenida San Martín, aperfeiçoaram sua hospitaleira linha urbanística feita de frescas árvores, graças às tradicionais “acequias” (valetas a céu aberto), largas calçadas e amplas galerias comerciais, até se tornar algo muito semelhante a um passeio de compras.

AS PRAÇAS

PRAÇA INDEPENDÊNCIA. Abarca quatro quarteirões com árvores, bronzes e fontes de água. No início, a Praça, que era chamada de Parque, estava demarcada por uma balaustrada e tinha no centro um lago artificial que era sua maior atração. Para as crianças havia uma charrete puxada por um cavalo.

Em 1941 foram iniciados os trabalhos de remodelação, baseados em um projeto do Diretor de Parques, Ruas e Calçadas, o Arquiteto Daniel Ramos Correas. Em 1945 foi instalado no centro da Praça o Museu de Ciências Naturais, que atualmente fica no Parque San Martín (Playa Serrana). Depois, em 1968, foi inaugurado o Mini-teatro Municipal no setor norte do subsolo da Praça. O terraço do teatro foi, várias vezes, cenário do espetáculo da Vindima da Cidade de Mendoza. Em 5 de Maio de 1995, a Praça foi reinaugurada, depois de novas obras de remodelação. Seu único monumento artístico é constituído pela fonte com o friso alusivo à Independência. O escudo da província foi um presente da Cidade de Buenos Aires em 1937. O Museu de Arte Moderna e o Teatro Julio Quintanilla também estão localizados na Praça.

Nela encontram-se o Museu de Arte Moderna, o Teatro “Julio Quintanilla” e a “Plaza de las Artes” (feira de artesanato). A praça é cercada por construções tradicionais de importância pública como a Legislatura Provincial, o Colégio Nacional, o Teatro Independência (recentemente restaurado) e o Hotel Park Hyatt com seu Cassino Regency.

PRAÇA ESPANHA. É uma das quatro praças eqüidistantes da Praça Independência que faz parte do projeto da Cidade Nova de 1863. Está limitada pelas ruas España, Montevideo, 9 de Julio e San Lorenzo. Já teve vários nomes, como Montevideo, Carlos Pellegrini e finalmente España.

Seu design apresenta um espaço central com uma fonte típica dos pátios espanhóis e, como fundo, um monumento representativo da fraternidade argentina–espanhola com frisos comemorativos (mural de cerâmica pintado) onde se entrecruzam o fundador Pedro del Castillo e cenas do Quixote e do Martín Fierro, em uma orgulhosa declaração de mestiçagem.

Este monumento, obra do escultor Luis Bartolomé Somoza, foi instalado na remodelação de 1946 e doado à província pela coletividade espanhola.

Devido à notória deterioração das maiólicas (cerâmica do gênero da faiança) que representam cenas da fundação da cidade, em 1993 a praça foi remodelada integralmente mais uma vez, respeitando os projetos originais.

As maiólicas e pisos reluzentes, a fonte central, o monumento, os lampiões forjados e o arvoredo são dignos de apreciar.

PRAÇA ITÁLIA. É outra das quatro praças eqüidistantes da Praça Independência. Está limitada pelas ruas Perú, Montevideo, 25 de Mayo e San Lorenzo.

A praça possui diferentes obras de arte entre as quais se destaca A Loba Romana, de Luis Perlotti, escultura etrusca adotada pelos romanos na Itália como símbolo da fundação de Roma, e que acompanha o monumento principal. Em volta da esplanada central existem monumentos menores, estátuas e frisos com motivos italianos.

A fonte Central que adorna a praça está recoberta por aproximadamente mil e quatrocentas peças de majólica reproduzidas pela ceramista mendocina Marta Moyano Graffigna, inspiradas no piso da Catedral de San Petronio de Bologna, na Itália.

Seu nome é uma homenagem à comunidade italiana que tanto se relacionou com a atividade social e econômica da província e do país. Poucos dias antes da Festa da Vindima se realiza a “Festa na Praça” ou “Festa in Piazza”, organizada pela Coletividade Italiana, onde pode-se saborear pratos típicos e apreciar interessantes espetáculos.

PRAÇA CHILE

Serve de plataforma para um colossal conjunto escultórico (lavrado em um único bloco de 22 toneladas) que eterniza o encontro dos generais San Martín e O´Higgins, simbolizando os profundos vínculos entre os povos argentino e chileno.

PRAÇA SAN MARTÍN

No centro localiza-se a arquetípica estátua do prócer, baseada no original do escultor J. L. Daumas de praça homônima na Capital Federal. Em volta da praça concentra-se a atividade bancária da cidade. Praça San Martín A estátua eqüestre do General San Martín é uma réplica da obra de José Daumas que está na praça homônima da Capital Federal. Também existe uma placa que indica a altura acima do nível do mar em que se encontra a cidade de Mendoza: 747 manm

 

PASSEIOS, EDIFÍCIOS E MONUMENTOS

PEATONAL SARMIENTO (Calçadão). É uma rua de 4 quarteirões, rodeadas de árvores e pérgulas que se tornou um local muito confortável no verão por sua sombra. Existem numerosos estabelecimentos comerciais e confeitarias. É um importante ponto de reunião dos mendocinos e turistas nos sábados pela manhã, ao ritmo de alguma banda local que oferece um concerto nas glorietas do passeio.

AVENIDA LAS HERAS. É a rua dos turistas desde os tempos da estrada de ferro, cujos trilhos lhe servem de limite. Rua de caráter comercial, exibe principalmente artesanato e produtos regionais

MERCADO CENTRAL. É o mais antigo centro de compras de Mendoza. Sua construção data de 1884. Além das tradicionais bancas de frutas, carnes, etc. conta com uma praça de alimentação com diferentes propostas gastronômicas. (Av. Las Heras 300)

AVENIDA ARÍSTIDES VILLANUEVA. Nela encontra-se a animação noturna dos pubs, confeitarias e restaurantes-bares. Antiga rua residencial que, desde há alguns anos, deixou-se reciclar pela demanda dos jovens (e não tão jovens) que a adotaram, de forma espontânea, como local de encontro e divertimento.

PASSAGEM SAN MARTÍN. A Passagem San Martín, inaugurada em 1926, nasce da corajosa decisão do vinicultor espanhol Miguel Escorihuela Gascón. Hoje, a Passagem oferece ao visitante sua esplêndida concepção arquitetônica e seus assombrosos vitrais, peças de incalculável valor por terem sido feitas nos fornos de carvão de uma pequena oficina na França, antigo artesanato, hoje desaparecida. (Ruas Sarmiento e San Martín, esquina noroeste)

EDIFÍCIO GÓMEZ. O edifício Gómez (1954), réplica em miniatura do Empire Estate Building, se converteu no emblema do perfil urbano. (Rua Garibaldi y Av. San Martín, esquina sudeste)

O TEATRO INDEPENDENCIA. Desde inaugurado em 1925, se converteu no teatro oficial por excelência. Suas instalações foram visitadas por inúmeras personalidades do mundo da dança, da musica, do teatro e presenciou importantes exibições cinematográficas. Atravessando um amplo hall chegamos à sala principal. Esta está dividida em quatro níveis e tem capacidade total de 780 espectadores. Tanto a fachada como o seu interior conservam os detalhes de luxo e magnificência do antigo edifício.

ANTIGO BANCO HIPOTECÁRIO. O prédio do antigo Banco Hipotecário Nacional hoje alberga o Ministério de Cultura da província. Sua belíssima fachada em estilo neo-plateresco e suas colunas sulcadas por relatos mitológicos convidam a uma atenta leitura. (Gutiérrez e Av. España, esquina sudoeste).

MERCADO ARTESANAL. No Mercado artesanal exibem-se e vendem-se artigos em coro, feitos em tear e peças de olaria confeccionadas por artesãos da província toda. A tradição indígena (sobretudo huarpe) foi resgatada na decoração das cerâmicas e dos tecidos. (Av. San Martín 1133)

Bem próximo ao micro centro de Mendoza, encontra-se o Parque Central, um exuberante pulmão vegetal de 16 hectares, localizado nos terrenos da antiga Linha Férrea General San Martin. O lugar conforma uma grande reserva livre de edifícios, no meio da zona urbana, rodeado por uma importante área residencial de alta densidade habitacional e próxima ao centro da cidade. Nos últimos anos foi construído um dos espaços verde mais importante e favorito dos amantes da vida ao ar livre, que o frequentam diariamente. Na parte sudoeste do parque há quatro galpões que eram utilizados pela antiga Estação de Cargas da Linha Férrea.

A Nave Cultural foi inaugurada como consequência da restauração e valorização de um antigo galpão ferroviário localizado na interseção das ruas Av. Espanha e Juan Agustín Maza. Este galpão foi definido como um espaço ótimo para receber atividades culturais de varias disciplinas que juntam propostas diferentes, graças às suas dimensões, posição privilegiada e facilidade de acesso, além do seu valor histórico e arquitetônico.

O galpão que está ao lado deste complexo, foi doado à Universidade Nacional de Cuyo para a construção do futuro Complexo Cultural Universitário. Ambos os edifícios conformam uma proposta cultural de grande dinamismo para a cidade.

A Grande Mendoza

A cidade capital da província apresenta uma inalterável continuidade urbanística com as capitais municipais de Guaymallén, Godoy Cruz e Las Heras, pelo que oferece um extenso roteiro com grande diversidade arquitetônica. Este conglomerado, conhecido como a Grande Mendoza, concentra 67 por cento da população da província.

Las Heras: Aeroporto El Plumerillo

O Aeroporto Internacional (aeroestação F. Gabrielli) funciona as 24 horas e apresenta modernas instalações, circundadas por um entorno de vinhedos e montanhas no fundo. Possui lojas comerciais, bares, duty free, um restaurante no terraço e um amplo estacionamento. (Las Heras, a 8 kms do centro da cidade).

Guaymallén: Terminal do Sol

É uma das maiores rodoviárias do país, já que conta com 60 plataformas e uma movimentação diária de 1.500 veículos. Suas instalações oferecem os mais diversos serviços.

 

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